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sábado, 30 de maio de 2015

Bom dia.

Em algumas manhãs
quando tudo amanhece ameno
Penso também com calma
sobre a dimensão do imenso.

Amor,

Quanta confusão nos restou.
Quanta pergunta para tão fatídica
Resposta.

Há manhãs em que eu me ergo
faço um café e penso
Com esperança
no desenrolar do futuro.

Amor,

Por que não seria justo
tudo isto?
Se assim você decidiu
com paz inconformada
Eu aceito o embargo
E me retiro silencioso da sua estrada.

Há manhãs
que a lucidez se faz despertadora
E me ergo
passo o café
acendo o cigarro

E reconheço a dimensão imensa do nosso hoje já partido laço

É mesmo lindo
Foi mesmo imenso
Uma paz me abraça
E eu queria poder lhe dizer isso
E lhe sorrir
E te prender - apenas como jogo -
entre meus braços.

Mas as manhãs me invadem
e a tarde se anuncia logo cedo
Perco a confiança no tempo
e apenas me deixo

Certo que há tanto
Que não há problema
em agora
Não sermos nada um ao outro.

Ficou claro?

Sei que não.
Para mim é turvo
como ir embora e não voltar
Mas
Amanhã tem manhã de novo
E hoje por agora
Só há a tarde e o anoitecer
E o embriagar-se

Há outros beijos
Outros corpos
Jogos mil
E toda a gama de azares
E sortes.

Bom dia.

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