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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pleura

Descolado
Mutilo meu corpo
já em frangalhos.
Durmo tarde acordo cedo
Leio dois minutos antes
Da prova que me inabilita.
Sei o que é doce
O que posso e não posso
Mas não me ofereço saída.
Descolada
minha pleura vagueia solitária em corpo tornado impossível

Quem dera minha mãe tivesse me dito não
Quando sugeri
Viver fora do seu abrigo.

Liberdade
Desejo tolo
Para tanta tolice afiada
a me decepar
As pernas.

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