Mãe, estou chegando.
E tudo me amedronta. Tenho medo de não te reconhecer.
Medo de me surpreender com os zelos, a mim destinados.
Eu estou tão ainda mais mal criado.
Sem jeito, em suma, sem cuidado.
Mas quis, não quis?
Sair de casa, perder a prateleira o armário da cozinha. Perdi o doce sem açúcar, o pêssego em calda, perdi a manhã me convidando a desvendar a casa cheirando a amaciante.
Eu estou voltando, para um dia ficar.
Quero, se possível, não fugir.
Quero, possivelmente, durar sincero
e feito filho, ao seu lado.
Diogo
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sexta-feira, 29 de março de 2013
A possibilidade do armário
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