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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

chuva constante

faz poça no pensamento
e tudo fica impedido
de vingar sua ira
Sobre a cama
eu hoje deito
e penso
que talvez amanhã
eu dê conta
de ser isso
que dentro
Me desenho.
os prazos amolecem
a revolução virou
Biblioteca
os blogs inflaram
e o íntimo
bem, o íntimo
segue inconstante
chovendo
e secando
agitado
e inerte ao tempo.

oh, deus (que já nem sei
se não o desejo)
mande junto com as gotas
umas balas de revólver
calibre homem pós-moderno
   

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