de receber o medo
e expressar
sentido.
não, não fui
incapaz de lidar com aquilo
para apenas hoje
como antes
escrever somente o que digo.
não, não desse jeito
aqui me lanço
e me raspo
meio ao meio
descobrindo no vício
um jogo-enredo-possível:
cada buraco é cova
que me atrai
e fomenta.
eu poderia ser ripa
poderia eu ser poema
apenas,
mas sempre
sempre com sobra
retinta
de desorientação
tenaz
rumo à indefinição
disto tudo.
disso,
fica apenas o senso
prático
de que a poesia não presta
assim como não presta
também o mundo.
estamos quites.
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
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