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sábado, 24 de dezembro de 2011

Ceia

Não teve você
nem fatia sua
que pudesse
desorientar o sabor,

Não teve piada
que virasse estrela
Nem sobremesa
que dominasse
Os vícios

Nesta ceia
Mastiguei com calma
sentindo o estômago-
abismo
Fazendo mesura ao meu desespero.

É que quando as coisas todas estão ajeitadas, o desespero ressurge pedindo carinho.

A vida não é possível sem inseguro sorriso.

Durmo ciente de que as coisas desta vida não se dão para o entendimento.

Durmo burro e
amanheço eu mesmo.

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