eu roubei a vida de mim mesmo
e agora a poesia não me quer ficar.
nisso de lançar tudo aqui
esqueço como faz para articular
versos a fim de produzir sentidos
canto mudo
a quem? não sei,
nem me escuto
roubei de mim o insumo do dia
roubei de mim a surpresa minha
frente ao ritmo das armadilhas
roubei de mim a fascinação pelas formigas
e tudo então virou romance
consumido no brigadeiro
esquecido sob o cobertor
e agora,
fica vida meio sem vida
fica o verso meio pendente
ninguém se acredita
e eu, mexido
vou me dando pistas:
eu, perdido, vou guiando essa nau
rumo ao fundo
do abismo
ficção.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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