sobre tudo que é raça e jaz hoje dissipada
sobre as cores das peles hoje esquecidas
estupradas
traz o vento da noite a poesia
e reivindica existênciachoca o chão os pés dormentes
batem-se as mãos repetidas
e carentes
se morreram não por querer
morreram-se fazendo do sangue tinta
e vindo a nós pelo tempo inscreverfica permanece dura
pode usar meu corpo
ele é duro, mas cede ao toque
cede ao arco à flexa cede ao barro
ao toque, simfaça sua história correr veloz logo aqui
e mais aqui outra vez agora
ganha sobre meu corpo sua eternidade
e não vá emboranão vá embora,
permaneça imberbe sob forma natural oh poesia
Pesquisa
segunda-feira, 19 de abril de 2010
para não se esquecer do barro.
Arquivo
-
▼
2010
(307)
-
▼
abril
(27)
- E Instaura a Rima.
- A Morte Instaura a Poesia.
- do verbo e agora, josé?
- casa.
- vinho mesclado ao cinza com inscrições pretas.
- as coisas viraram enciclopédia muito cedo,
- tudo o que eu vejo.
- quando cessar?...
- e tudo acabou. e tudo fugiu.
- crack on the wall.
- Num ponto de ônibus qualquer.
- ah consciência
- para não se esquecer do barro.
- Acabou Chorare
- Ovelho e Rebanho.
- término
- o amor é o fim.
- ou a razão pela qual você se foi.
- E dormirei, enfim.
- ainda não tudo.
- Consume.
- ou a constatação da perda.
- Então me roubo de ti.
- seu rosto coberto pela madeira oca. apenas.
- Break,
- PretextoPerder
- o fim é vírgula. tropeço,
-
▼
abril
(27)
Nenhum comentário:
Postar um comentário