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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

some.

para depois surgir mais forte
mais mito
mais quente
preciso.

some agora.
fique meses aí
onde estás.

não quero de ti saber.
eu quero de ti saber.
mas não quero
preciso aprender que és como onda
vai
e nem sempre volta.

some depressa
parte veloz
sem olhada para trás
sem memória daquele último abraço
apertado
entre os dois.

some correndo
sem tempo de pensar no tempo
porque os olhos choraram todos
os segundos
e seguidos nestes
os cigarros amenizaram a dor
toda
dentro.

some, vai.
desaparece.
tropeça e cai.
com você eu não quero
de você eu não espero
nada mais
que não seja esse amor
sozinho
aqui comigo
feito filho acreditado
mas duro
dentro de casa trancado
filho acostumado
vendo televisão
filho feito naquele tempo
em que nossos encontros
frequentes
não geravam nada
exceto
canção.

e tesão.
some, vai.
que eu te espero
mesmo assim.


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