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terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Desespero do Jovem Desesperado

Deixa que eu falo. Não precisa dizer. Tudo em você está claro, as coisas em mim é que precisam aparecer. Então deixa eu dizer, deixa EU entornar com palavras isso que em mim é difícil compreender. É difícil porque ao mesmo tempo são várias coisas. Não quer dizer ser belo, nem alegre nem feliz. Quer dizer que é belo é transtorno é bom e ruim. Entende? Não são as mesmas coisas, não são sinônimos. Você é para mim o transtorno, o abandono! Sem você eu adoeço, sem você tudo é começo e nunca continuação. (Se não estiver dando para entender, acene a mão). Eu faço outro esforço, eu me reviro e tento de novo. Mas deixe-me tentar explicar, pelo tempo que for nessa vida, me deixe te fazer entender porque também chamam amor de agonia. Tá tudo confuso! Você não me nota. E quando me olha, o faz como agora. Agora sim. Olhando para mim, como se duvidasse que eu tenho algo a dizer. Mas é você quem eu digo. A todo o instante é você quem eu sofro quem eu espremo e descrevo. Esse calor, esse suor esses cabelos que caíram, todos carregam seu aval. E quando você deixa transpirar que nada que eu disser possa valer, saiba antes, que esse algo é você, que na vida vai comigo, afora ou não, já não importa. Importa que você vai, por bem ou por mal, você vai. De mãos dadas ou pelos cabelos. Com você tudo sempre é começo e eu nunca vou deixar de ser criança. Por você, eu nunca vou amadurecer a ponto de ser comido. A ponto de ser comida.

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