Sem palavras para dizer o que sinto.
Quando assim é difícil se dizer,
deixo para quem por mim passar esse tal compreender.
Está tudo aqui, desde o princípio
Nos olhos o cansaço acumulado
Nas pernas os calos e veias machucados
Na boca o gosto impreciso de um máu-hábito
E nas mãos,
nas mãos
o vento deita e dorme
acorda e revolve
me deixa e promove
o passar dos dias
sobre a pele,
apenas isso
o passar dos dias
sobre o corpo
inteiro
nu
e passageiro
.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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